Após uma época festiva mais ou menos animada, é preciso voltar a dar uma espreitadela aos bosques, não vá dar-se o caso de andar por lá algum ser imaginário a escapar-se da objectiva...
O Cabedelo, não sendo propriamente um lugar muito mitológico, tem a sua magia, ao brindar-nos com uma enorme variedade de vida selvagem mesmo às portas de duas grandes cidades. Talvez por isso esteja sempre bastante bem guarnecido de fotógrafos e birdwatchers. Aqui ficam algumas imagens que resultaram desta última incursão ao referido local...















» Anas platyrhynchos. Cabedelo, Vila Nova de Gaia.

Ora bem... se é para isto, não contem comigo! - disse o sr. Pato, imediatamente antes de sair de cena. Ainda assim, deu para ficar com uma imagem abstracta que me agrada bastante. :)
















» Charadrius alexandrinus. Cabedelo, Vila Nova de Gaia.

Com um piar característico e cómico, fazem-se anunciar bandos destas pequenas aves limícolas, que dominam (pelo menos nesta altura) a extensão mais remota do Cabedelo e escrutinam cada centímetro do terreno em busca de alimento.















» Motacilla flava. Cabedelo, Vila Nova de Gaia.

Já na despedida, uma pequena flecha amarela disparada sobre a mancha verde dos chorões acabou por revelar ser esta simpática alvéola, que até fez o favor de fazer pose para a fotografia. :D

» Cygnus olor. Matosinhos, Porto.

Fica aqui algo a combinar com os últimos dias, que têm sido mais cinzentos do que a meteorologia prevê... :/

» Aquila pennata. Mangualde, Viseu.

Estou a escrever após mais uma visita à encantadora Beira Alta, que nos brindou com todo o esplendor da Primavera na Serra. Infelizmente, a falta de tempo não permitiu mais do que discretos incursos ao território dos faunos, se bem que tenha sido possível ouvir um na sexta-feira à noite. :)

[Um grande bem-haja ao senhor que nos alertou para a presença de seres mitológicos no centro de Vinhó.]

Sendo assim, não foi possível assinalar esta visita com um registo fotográfico à altura, pelo que deixo apenas aqui o momento em que um simpático casal de aves de rapina sobrevoava a estrada no regresso a casa.